agricultura

Região tem duas lavouras experimentais de milho em programa estadual

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Fotos: Emater Silveira Martins (Divulgação)
Agricultores da região têm previsão de três colheitas de milho a serem realizadas até janeiro de 2021

Lançado em janeiro deste ano pelo governo do Estado, o programa Pró-Milho tem o objetivo de auxiliar produtores da agricultura familiar para alavancar a produção do produto. Segundo Luiz Fernando Oliveira, engenheiro agrônomo e assistente técnico regional na área de grãos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o Rio Grande do Sul é deficitário na produção de milho, consumindo muito mais do que produz. De acordo com as diretrizes gerais do programa, o Estado possui uma produção baixa em relação à demanda, com déficit em torno de 1,5 milhão de toneladas ao ano.

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Na região central do Estado, a Emater, que tem sede em Santa Maria, tem parceria com a Fieldcrops, equipe de pesquisa e extensão da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), constituída por professores e alunos. A parceria coloca projetos como o Pró-Milho em execução.

Ainda conforme o engenheiro, o papel da Emater é identificar as ferramentas de manejo que interferem na produção de milho. Este trabalho consiste na aplicação de questionários aos produtores das lavouras, bem como acompanhamento da produção.

- No caso do milho, estamos na quarta safra com este trabalho e identificamos as ferramentas mais influentes na cultura do milho, como data de semeadura, densidade de plantas, solos com adubação e calagem adequados, rotação de cultivos e irrigação - explica Oliveira.

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Na Região Central, duas lavouras experimentais do Pró-Milho estão em andamento, uma em Santa Maria e a outra em Silveira Martins. Nesta, serão realizados três períodos de semeadura, com diferentes características. A finalidade é analisar o comportamento de cada colheita.

- O maior desafio das equipes, neste ano, estão relacionados às consequências da seca. - avalia o engenheiro.

Além do auxílio ao produtor, o programa contribui com os consumidores, porque os preços dos produtos exportados de outros Estados são elevados.

A engenheira agrônoma da Emater em Silveira Martins, Katiuele Morais, ratifica a importância da atuação da entidade:

A equipe atende, hoje, na cultura do milho, cerca de 60 propriedades da agricultura familiar. 

- Neste período de pandemia, além das visitas semanais, adotamos um sistema de contato praticamente diário, via WhatsApp, com os agricultores. Assim, sempre sabemos como está o funcionamento das lavouras.

COOPERAÇÃO
O benefício da Emater em assistência técnica é gratuito e pode ser procurado em qualquer época do ano, nos escritórios municipais da entidade, conforme parceria entre governo e produtores.

Neste cenário, o lucro das colheitas segue sendo do produtor. Todas as informações coletadas com base nas experiências são públicas e disponibilizadas, principalmente, nas redes sociais da Emater e da equipe Fieldcrops, como no Facebook e Instagram.

*Colaborou Gabriele Bordin

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